segunda-feira, 9 de março de 2020

OrA FaVAs!


Descobri que o bocadinho de natureza que existe no meu quintal me seduz. 
Todo o mundo deveria ter um pequeno quintal onde pudesse interagir com a 
natureza. Isto pela paz com que nos
agracia.
Às vezes 
não sei como hei de estar de mal que me sinto, e lá vou para o quintal recuperar a tranquilidade. 
Já não consigo sair de casa sem dar um último olhar ao meu mundo vegetal.
Não imagino como nasceu a frase "Ora favas!"
Mas esta imagem obtida com o meu velhinho iPhone, fascina-me!, principalmente naquela flor no "ponto de ouro da imagem" a "olhar-nos!"

sexta-feira, 6 de março de 2020

O PeGo dO FrEiXo



Existem lugares que tiveram tanta importância na nossa vida, que nos ficam no coração para sempre!…
Depois, custa tanto ver esses lugares que foram de sonho, agora completamente abandonados… que as palavras nos escapavam…
Fiquemos assim, com o sentimento de saudade do Pego do Freixo.


P.S.
Mais abaixo, no mesmo rio, havia um pego onde a minha avó ia lavar a roupa, que ficou conhecido por O Pego da Tia Leonor. Não é lindo?

segunda-feira, 2 de março de 2020

o pEgO dO FrEiXo


O Pego do Freixo, decerto o pego mais famoso de todo o Rio Mira. Era aqui que as crianças aprendiam a nadar e todos nos deliciávamos de verão.
Águas límpidas, plácidas, margens limpas de mato desnecessário, com algumas tramagas onde dependurávamos a roupa. Havia até uma areia escura, e limpa, na margem do lado de cá. Na outra margem, na barroca, crescia um freixo inclinado para o pego, de onde mergulhávamos para a água. Era uma alegria pelo verão todo, era ali a nossa praia, adultos e crianças.

Hoje tudo está abandonado, e ninguém se atreve a mergulhar no Pego do Freixo, nem noutros pegos afins.
Existem realidades neste país que nunca compreenderei, e esta é uma delas. Onde poderia fazer-se facilmente uma praia fluvial para atrair gente, principalmente com crianças, a uma aldeia quase deserta, valorizando-a, 
deixa-se tudo neste abandono chocante.


A aZinHeirA dA CoNsErVa


Se você chegar a Santa Clara-a-Velha e perguntar onde fica a Azinheira da Conserva, todo o habitante da aldeia, lhe saberá dizer.
Antigamente as azinheiras tinham nome, não era bonito? Esta é a única, dqueles tempos, que ainda resta viva.
Ficou conhecida como a Azinheira da Conserva por conservar as suas bolotas até mais tarde, quando nas outras azinheiras já não existiam frutos.
Está velhinha, mas ainda erguida na sua dignidade, de cerca de 200 anos.
As outras, conhecidas e muito famosas como a Azinheira da Castanha, assim conhecida pelo tamanho e formato das bolotas, desapareceram pela falta de chuva de que o Baixo Alentejo tem sofrido.

of the photographic pose

  In the villages in the interior of our country, it is not easy to find someone with culture, to be able to speak and be understood. And th...