domingo, 26 de junho de 2016

LentEs bAraTas pAra BeLos eFeiTos

Quando se pensa em fotografias interessantes é comum pensar-se em máquinas equipadas com lentes caras e funcionalidades de grande tecnologia. Contudo, por vezes, é graças à fraca qualidade das lentes que se obtêm resultados interessantes.
Esta foto foi obtida com um computador do tempo do Windows Vista, com iluminação ambiental natural refletida pelas paredes das casas próximas, na parte branca houve um excesso de luz que afinal deu a sua contribuição, e como sempre que se quer fazer uma foto, há que fazer várias para haver escolha.
Depois, claro, fui a um programa de fotografia recortar uma composição agradável, escolhi a função poster para aplanar os tons, e de seguida procurei o efeito que dá à imagem uma transparência e luminosidade de aguarela.
Não se esqueça com aquela lente do computador também se podem fazer fotografias agradáveis. Experimente.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

A FanTáStiCa LagArTa da ViDeirA \ Hippotion celerio



Tornarmo-nos atentos a todos os pormenores que mexam, ou não mexam, é o primeiro grande passo para encontrar motivos no mundo micro. A vizinha pegou num braçado de folhas de videira cortadas e reparei nesta lagarta, verde à altura mudando depois para a cor atual, no chão.
Compor o habitat onde ela vive é o ideal para a fotografar.
A luz deve ser natural e indireta. Ou seja não use a luz direta do sol. Fotografe à sombra com luz refletida de boa qualidade para se poder usar a profundidade de campo, embora os borrados pelo desfoque deem mais beleza ao modelo. Há que equilibrar os borrados com a nitidez.
O uso de um tripé é aconselhável.
Usei uma macro 100 da Canon.
Quando o modelo é rebelde, agitado, como no caso, há que ter paciência e fazer muitos disparos.


Post Scriptum:
É sempre a mesma lagarta em variadas poses. Ao início a largarta é verde.

terça-feira, 14 de junho de 2016

beLeZas suaVes de sensiBiLiDades espaNToSas

Certamente que as cores vivas e quentes de qualquer pôr-do-sol são as que nos absorvem e aprisionam num primeiro olhar, como aquela mulher esplendorosa a destacar-se do grupo de beldades, mas sugiro que não fiquemos por aí sem olharmos atentamente a suavidade das formas e cores circundantes.
A razão, é, muitas vezes, belezas suaves de sensibilidades espantosas poderem andar por aí espreitando perigosamente os corações mais distraídos, e nada mais belo que nos deixarmos enredar nessas suavidades vizinhas do fogo de um sol ardendo no horizonte.
Que fique a mensagem das cores e formas vizinhas dos pores-do-sol.

domingo, 12 de junho de 2016

vARiEDAde nA uNiDAdE e Um pONTo dE iNTeRSsE

Os pores-do-sol, pelos seus coloridos fortemente saturados, misteriosos, dramáticos, ou suavemente românticos, oferecem-nos imagens de belezas tão variadas como difíceis de resistir ao disparo da máquina fotográfica que transportamos, seja ela de que tipo for.

No entanto será aconselhável reprimirmos esse primeiro impulso e interrogarmo-nos “O que poderei eu fazer para melhorar esta visão?”
Quase sempre se pode encontrar algo como uma silhueta, ou mesmo uma imagem visível a três dimensões, que responda positivamente e nos ajude a criar um ponto de interesse.
Veja como as silhuetas tão simples, principalmente de três árvores, animaram e enriqueceram toda a sinfonia harmónica do pôr-do-sol.

Um dia perguntaram a Platão como definir um quadro em poucas palavras. Ele respondeu “Variedade na unidade!”. Será variedade na unidade e um ponto de interesse, servindo isto também para uma vida mais interessante.

sábado, 28 de maio de 2016

E mAiS 3 DiAs dEPOiS


Estas são as últimas fotografias às crias de Andorinhas das Chaminés, porque já esvoaçam e torna-se perigoso mexer-lhes, podem escapar-se e morrer de fome ou devoradas por predadores.
Assim, resta-me observá-las no ninho até chegue o grande dia em que baterão as asas e se erguerão nos céus. Estou curioso por ver, talvez não veja nada porque se irão, decerto, na minha ausência.
Repare nas cores castanhas na parte superior e inferior do bico, característica que distingue as Andorinhas dos Beirais das Andorinhas das Chaminés.
2016-02-28

CriA de AndOriNha dAS ChaMinéS 6 DiAs dEpOiS

É linda demais a vida a desabrochar. Veja como as penas saem daqueles canudos como artigos encomendados na Net. Riso. 6 dias depois.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Cria de AnDOriNhA dAS CHAMinéS, adulTo e NiNho


Se tiver dúvidas sobre qual é a Andorinha das Chaminés aqui pode memorizar bons sinais desta andorinha que nidifica nas nossas casas.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

MáqUiNa foTográFica cOm dOiS oLhos

Fixe o olhar, pormenorizadamente, na parede ou num objeto. Feche um olho e continue a olhar. Abra os dois olhos sempre fixando o ponto onde foca vista. Viu a diferença?
As máquinas fotográficas têm apenas um olho. Já imaginou como seria a informação da imagem processada vinda através de dois “olhos”, duas lentes?


Pois, já existe uma máquina fotográfica com dois “olhos” que vem incorporada num smartphone, Huawei P9, com tecnologia da famosa Leica e Huawei.  Ainda não experimentei nenhuma, mas dá para entender as possibilidades que tal tecnologia promete, ela tem dois olhos a fornecer dados a um processador, tal como o nosso sistema visual faz com o cérebro.
Bem-vinda Huawei P9!

domingo, 15 de maio de 2016

o mUNDo faNTáSTiCo dOs pEQuENiNOs

O mundo fantástico dos pequeninos, infelizmente não é visível a olho nu. Felizmente a nova tecnologia está tornando tudo mais fácil. Mas ainda assim é necessário um tripé porque qualquer pequeno tremor torna-se grande.
No caso foi usada uma lente macro 100, um tripé de bolso. É notória a falta de profundidade de campo pela falta de luz e pouca firmeza do tripé.

rUíNas dos MonTEs das FonCiaNes

Uma fotografia não tem, e não deve, acabar na máquina fotográfica, é de minha convicção que o fotógrafo tem sempre um toque, os seus dotes artísticos, para acrescentar.
Hoje, felizmente, tudo é mais fácil e barato, basta um programa de fotografia. Aqui limitei-me a contrastar um pouco o original. Retirar-lhe o colorido. De seguida fui à função poster, e dei-lhe esse belo efeito. As ruínas pelos seus jogos de luz de duros contrastes, prestam-se muito a este tipo de imagens.
Mas é claro que o ideal será estudar primeiro o modelo, a iluminação, para se concluir qual a melhor hora do dia ─ derivado da posição do sol ─ para se fotografar.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

eSsa eSTrANha fOrMa dE SEr

Essa “coisa”, tadinho não é coisa mas um ser vivo, e com pleno direito a nascer ─ como está nascendo ­─ e viver como qualquer outro ser, é das formas de vida mais esquisitas que já vi. Depois ainda, em putrefação exala a fezes humanas… Falo mais dele no meu blogue Vereda Natural.  

quinta-feira, 12 de maio de 2016

aS NuVeNs em fOToGraFiA

 Ao contrário do que possa parecer, fotografar nuvens não é só apontar e disparar. Há que
preservar todos os cinzentos-claros das nuvens, que é onde reside a maior beleza delas.
Então, faça assim, escolha uma nuvem, e meça a luz nas partes de cinzentos muito claros para que estes não se percam por ficarem rapados.
Essa medição de luz é feita no modo pontual, que mede pequenas áreas.
Alguns telemóveis já oferecem o modo de medir pequenas zonas de luz.

Esses dias de trovoada têm oferecido céus fantásticos de nuvens que rapidamente se vão.
Mas claro, só o céu é muito pouco para justificar uma fotografia, tente encontrar um tema, uma casa, um casario, animais, árvores, etc.
Não se esqueça que bons motivos podem ficar estragados quando as nuvens ficam rapadas, apresentando zonas grandes em que os cinzentos desapareceram.
 Assim, pratique fotografando nuvens, para que enriqueçam as suas paisagens.

terça-feira, 3 de maio de 2016

PoNTe D. MAriA, a pONTe dA MinHa iNFâNCia


No blogue, Vereda Natural, eu já falei no desastre e perigos que as barragens, alterações nos cursos dos rios provocam. Portanto, vou apenas mostrar a beleza que a Natureza teima sempre em criar, mesmo em ruínas.

Com os justificados medos dos meus pais, eu era muito pequenote, saltei desta ponte para as águas limpas do profundo pego que se formava à volta dela.
Hoje, embora não se negue a bela imagem de pântano, não é mais possível mergulhar ou nadar por aqui.
Deixo a fotografia, e o trabalho que a partir de outra fotografia, em homenagem a esta ponte, desenvolvi.

Repare no monte escuro, que resultou de eu esperar a passagem de uma nuvem para o escurecer. Quando há nuvens em movimento é bom que se tenha essa oportunidade em conta para escurecermos certas zonas.

2016-05-03

of the photographic pose

  In the villages in the interior of our country, it is not easy to find someone with culture, to be able to speak and be understood. And th...