O Pego do Freixo, decerto o
pego mais famoso de todo o Rio Mira. Era aqui que as crianças aprendiam a nadar
e todos nos deliciávamos de verão.
Águas límpidas, plácidas, margens limpas de mato desnecessário, com algumas tramagas onde dependurávamos a roupa. Havia até uma areia escura, e limpa, na margem do lado de cá. Na outra margem, na barroca, crescia um freixo inclinado para o pego, de onde mergulhávamos para a água. Era uma alegria pelo verão todo, era ali a nossa praia, adultos e crianças.
Hoje tudo está abandonado, e ninguém se atreve a mergulhar no Pego do Freixo, nem noutros pegos afins.
Existem realidades neste país que nunca compreenderei, e esta é uma delas. Onde poderia fazer-se facilmente uma praia fluvial para atrair gente, principalmente com crianças, a uma aldeia quase deserta, valorizando-a, deixa-se tudo neste abandono chocante.
Águas límpidas, plácidas, margens limpas de mato desnecessário, com algumas tramagas onde dependurávamos a roupa. Havia até uma areia escura, e limpa, na margem do lado de cá. Na outra margem, na barroca, crescia um freixo inclinado para o pego, de onde mergulhávamos para a água. Era uma alegria pelo verão todo, era ali a nossa praia, adultos e crianças.
Hoje tudo está abandonado, e ninguém se atreve a mergulhar no Pego do Freixo, nem noutros pegos afins.
Existem realidades neste país que nunca compreenderei, e esta é uma delas. Onde poderia fazer-se facilmente uma praia fluvial para atrair gente, principalmente com crianças, a uma aldeia quase deserta, valorizando-a, deixa-se tudo neste abandono chocante.
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